Alimentos & Compras

Por que eu não dou refrigerante aos meus filhos???

12 de jul, 2016 - Postado por Juliana Avella

No universo em que meus filhos transitam, escola, parques, festas de amigos e famíliares, o ingrediente número 1, nos pedidos durantes lanches, refeições e celebrações é, infelizmente, o terrível refrigerante.

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Desde que meus filhos nasceram ou mesmo antes de ser mãe, presenciei cenas de bebês com pouco mais de 1 ano ou antes disso, sendo “alimentados” em suas mamadeiras, por estes venenos tão nocivos à saúde humana.

Há mães que me chamem de fresca, outras que dizem ser “inevitável”,” hora ou outra eles irão tomar”, mas eu digo à vocês, no que depender de mim, isso não acontecerá tão cedo e afirmo, estou fazendo muito bem aos meus filhos.

Que todos nós sabemos que o refrigerante faz mal à saúde, não é novidade. Resta saber, porque outras drogas são de fácil compreensão ao evitarmos que cheguem perto de nossos filhos, e o refrigerante não?

refrigerante1

 

Segundo a nutricionista e engenheira de alimentos Andrea de Almeida Alterio – O refrigerante não contém nutriente nenhum, assim, não traz benefício algum ao organismo após sua ingestão. É importante ressaltar que, quer seja a versão normal quer seja a diet, zero ou light, o refrigerante não possui nutrientes, como vitaminas e minerais, que o corpo precisa para o metabolismo funcionar. Não estamos falando da questão de isenção ou não de açúcar que agrega as calorias dessa bebida, mas de nutrientes essenciais para que as reações químicas do corpo possam acontecer normalmente.

Outro ponto importante a ser destacado é que o ácido fosfórico, usado como acidulante, presente nessa bebida, eleva muito o teor de fósforo e esse nutriente acaba competindo com outros no organismo, impedindo a absorção de alguns nutrientes, entre eles o cálcio, essencial não só para manutenção de massa óssea, crescimento infantil, como também no metabolismo de hormônios que ajudam a controlar o acúmulo de gordura e, portanto, o ganho de peso.

De acordo com o Huffington Post , tomar refrigerante pode aumentar o risco de:

Ataques cardíacos – Pesquisadores da Harvard descobriram que ingerir uma bebida açucarada por dia aumenta 20% o risco de um homem ter um infarto durante um período de 22 anos. O risco se intensificou com o aumento das bebidas doces consumidas.

Síndrome metabólica e doença hepática gordurosa – Mesmo que a pessoa não ganhe peso, o refrigerante açucarado pode ser prejudicial para a saúde cardiovascular – especialmente para as mulheres. As mulheres que ingerem bebidas adoçadas com açúcar são mais propensas a desenvolver níveis elevados de triglicérides – gordura no sangue. Pesquisadores descobriram que as mulheres que consumiam pelo menos duas porções de refrigerante por semana, eram quatro vezes mais suscetíveis a ter altos níveis de triglicérides. Esta gordura passa a envolver os órgãos. como o fígado, o que pode contribuir para risco elevado de doença coronariana cardíaca, diabetes tipo 2 e acidente vascular cerebral.

Ganho de peso – Naturalmente, ao consumir calorias extras ocorre o aumento de peso. Mesmo refrigerante diet podem levar a problemas. Dados recentes demonstraram uma associação entre a bebida sem açúcar e o aumento da cintura.

Osteoporose – Um ingrediente na cola pode prejudicar o cálcio dos ossos. Um estudo de pesquisadores da Tufts University descobriu que mulheres que relataram beber apenas três colas por semana tinham uma perda óssea média de 4% em locais como os quadris do que as mulheres que consumiam outra bebida. Os refrigerantes de cola contêm ácido fosfórico aromatizante. Segundo o autor principal do estudo, Kathleen Tucker, a substância causa maior acidez no sangue, o corpo então usa o cálcio dos ossos para neutralizar o ácido no organismo.

Diabetes tipo 2 – Diabetes anda de mãos dadas com a obesidade e o consumo elevado de açúcar. Um estudo com 90 mil mulheres mostrou que as que ingeriam uma ou mais bebidas açucaradas (como refrigerante ou suco) foram duas vezes mais propensas a desenvolver diabetes tipo 2. As bebidas doces aumentam o nível de glicemia de jejum e resistência à insulina.

prejuízos_refrigerante

 

Sou mãe de dois meninos de 4 e 6 anos e, apesar de meu marido já ter diminuído bastante seu vício pela Coca-Cola, hora ou outra ela aparece em casa. Procuramos nunca tomar na frente deles, mas mesmo se isso acontece em lugares públicos, com amigos e parentes, não existe um questionamento incisivo de meus meninos.

O mais velho algumas vezes já questionou do por quê ele não beber e eu, sempre claramente expliquei os motivos. Não em um contexto científico, como os apresentados acima, mas sempre deixei claro que àquilo não faria bem para ele, que não possui nenhuma vitamina e ainda estraga os dentes.

Por duas ou três vezes, em festas ou ambiente escolar já ofereceram refrigerante a ele, na primeira vez ele experimentou Guaraná, eu não estava lá, ele optou sozinho. Ao chegar em casa me contou o ocorrido, eu não o repreendi e perguntei se havia gostado, ele respondeu: – Achei muito doce, prefiro água!

Em outra ocasião, porque seu melhor amigo é super fã de Coca-Cola, mais uma vez arriscou. No retorno a nossa casa, a confiança presente o fez me contar novamente e em um papo bem tranquilo, ele me disse que era mais doce ainda, mas que era “até bom”!

Reservei alguns minutos, procurei algumas imagens na internet de sorrisos danificados pelo consumo desenfreado do refrigerante e expliquei para ele, mais uma vez, os porquês de não ser bacana ingerir esta bebida. Desta vez, meu filho caçula, acompanhou a explicação com imagens. Depois deste dia, seu interesse diminui bastante e meu filho menor, mesmo sendo de paladar muito mais adepto ao doce do que o Cauã, nunca teve vontade de experimentar.

Sei que a hora deles vai chegar, curiosidade, vontade de provar o desconhecido, permearão seus dias por toda a vida, por isso tão importante a conversa, a confiança e uma explicação, para dar embasamento ao NÃO.

Muitas mães da escola deles, levam a questão da proibição do envio de refrigerante nas lancheiras, como um problema. PROBLEMA? Para mim, isso é um alívio, já que durante as festinhas e na cantina o consumo é liberado – ou era. Mamães, por favor, compreendam que comprar, permitir e oferecer um refrigerante à uma criança, significa consentir que ela seja inundada com calorias vazias, açúcares e o pior, de maneira consciente, colocar em risco a saúde de seu próprio filho.

Será que isso tudo já não basta, para pais e mães reverem suas condutas?

Felizmente, à partir de agosto de 2016, conforme aprovação da Comissão de Seguridade Social e Família pelo projeto do deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) que proíbe a venda de refrigerantes nas escolas de educação básica (do primeiro ao nono ano), públicas ou privadas (PL 1755/07), a Coca-Cola Brasil, a Ambev e a PepsiCo Brasil vão ajustar o portfólio de bebidas vendidas diretamente às cantinas de escolas no país.

A principal mudança é que as empresas venderão às escolas para crianças de até 12 anos (ou com maioria de crianças de até essa idade) apenas água mineral, suco com 100% de fruta, água de coco e bebidas lácteas que atendam a critérios nutricionais específicos.

A proposta recebeu parecer favorável da relatora, deputada Zenaide Maia (PR-RN). Ela concordou com os argumentos do autor do projeto, de que o aumento dos índices de obesidade infantil no País está diretamente relacionado ao consumo de alimentos como salgadinhos e refrigerantes vendidos nas escolas.

 

Mais difícil compreender, quando não se trata de uma escolha do filho, mas sim, dos pais. Certa vez, em um almoço de final de semana com pais e amigos dos meus filhos, ao chegarmos no restaurante a mãe de um deles já pediu ao garçom, antes mesmo do filho solicitar – “Por favor, para o meu filho, Coca-Cola.” Eu, como sempre, pedi água para os meus.  Quando os meninos retornaram para a mesa, depois de correr bastante e bem suados, a primeira coisa que o amigo do meu filho viu foi a água e não pensou duas vezes. Tomou sem parar, enquanto meus filhos tomavam as deles na garrafinha. Sua mãe então ressaltou -” Filho, olha sua coca!” e ele concluiu, “-Não mãe, já matei minha sede, depois eu tomo” e voltou a brincar.

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Mas daí você me pergunta: Até quando você acha que consegue mantê-lo distante destes alimentos, em especial estas bebidas?

E eu respondo tranquilamente:  Até o momento em que a confiança existir entre meus filhos e eu, até o momento em que eles acreditarem que se eu faço uma escolha por eles, é única e exclusivamente para o bem deles, até o dia em que, quando eles puderem e tiverem que fazer estas escolhas por si só, lembrem de minhas palavras e coloquem-se ou não, expostos a este risco.

Não, isso não é um drama, nem é um cavalo de batalha, certamente um copo de refrigerante hora ou outra não é letal, mas acreditem, infelizmente, crianças que tem o aval de tomar um refrigerante quando sentirem vontade, dificilmente dirão não e é a aí, que a exceção vira regra.

No meu ponto de vista, a maior dificuldade hoje em dia, é pai e mãe terem em mãos as condutas e as escolhas diante de seus filhos.

Segundo o odontopediatra Dr. Alexandre Rabboni, “A criança não deveria ter muitas escolhas quando pequena, fazer muitas escolhas na infância significa sofrimento. Quanto mais tempo esta criança estiver amparada nas diretrizes e caminhos traçados por seus pais e cuidadores, mais segurança ela sentirá diante do mundo. E segurança é sinônimo de amor.”

Infelizmente, o retrato da sociedade atual é outro, crianças gritam e comandam suas escolhas desde 2 ou 3 anos. Decidem o que vão comer, o que vão beber, que horas irão dormir… Esta desordem sim, com certeza, será cobrada em seu futuro, pelo seu próprio organismo.

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Por aqui seguimos firmes, fortes e leves, com a mais pura e cristalina água mineral, que aqui em casa, é preferência nacional! E na sua casa?

 

 

 

 

12 de jul, 2016
25 Comentários
25 Comentários em "Por que eu não dou refrigerante aos meus filhos???"
  1. Jonas Kakaroto   18 de jul, 2016 - 17:16

    Muito bom, só estranhei uma coisa, a imagem que diz que 10 colheres é 100% do recomendado é estranhamente duvidosa, já que o açúcar como o encontramos ali nos refrigerantes não é indicado, muito menos recomendado. O açúcar indicado é o dos alimentos e não esses refinados usados em refrigerantes e outras bebidas. Parabéns pela máteria/post.

    • Juliana Avella   19 de jul, 2016 - 13:44

      Olá Jonas, que bom que gostou da matéria! Ficamos felizes em tê-lo Aqui!
      Acredito que o dado ilustrado na imagem corresponde a um limite diário, considerando os açúcares de outros alimentos e outras composições como pães, massas, sucos, dentre outros.
      Mas com certeza uma observação muito válida! Agradeço de coração.
      Gratidão.

  2. Giselle   18 de jul, 2016 - 21:00

    Tenho um filho de 4 anos e estou conseguindo manter ele afastado dessa droga. Quando ele ia fazer 1 ano escutei um monte de gente falando que eu era chata que ao um pouquinho mão fazia mal e não deixava ninguém dar a ele. Quando um belo dia com quase 2 anos deram sem.minha permissão e ele felizmente não gostou, e hoje ele mesmo fala que não quer e que não gosta e ainda fala que prefere água. Acho que sou chata sim, mas para preservar a saúde do meu pequeno tudo é válido. Sou super a favor dessa proibição de refrigerante nas escolas.

    • Juliana Avella   19 de jul, 2016 - 13:46

      Olá Giselle, que alegria ler sua mensagem! Estou no seu time, de corpo e alma.
      Não somos chatas, mas responsáveis e coerentes diante das escolhas que fazemos com amor aos nossos pequenos! Mantenha-se firme! Sempre em frete! Lá na frente vocês colherão juntos, ótimos frutos!
      Um beijo muito carinhoso!

  3. Ana paula   24 de jul, 2016 - 21:54

    Excelente a materia. Espero manter meu filho, que hj tem 8meses por muito tempo longe dos refrigerantes. O maior problema é que sempre existe um familiar que quer meter o bedelho nas escolhas que vc faz, para seu proprio filho. Quero ser chata, careta, ate mal educada, mais acima de tudo quero dar uma qualidade de vida melhor ao meu filho. Te felicito por esta materia! Abraço…

  4. carolina tonello   26 de jul, 2016 - 16:34

    assino embaixo!! o refrigerante é a pior coisa que já inventaram! o consumo constante leva à obesidade e diabetes, Faz 4 anos que eu aboli esse troço da minha vida e óbvio que nunca vou oferecer ao meu filho. Minha irmã também nunca deu pros meu sobrinhos e hoje um tem 8 e outro 5 anos e até hoje eles não tem o hábito de tomar e quando experimentaram em festinhas acharam o gosto horrível…

  5. Jane   27 de jul, 2016 - 15:24

    Parabéns. Acho bem importante também ressaltar que o pH do refrigerante tende a ser em torno de 2%. O ideal para o organismo humano se situa em torno de 7 a 8%. Daí se fala que as crianças em geral tem seu pH mais alcalino e que acidez do organismo pode ser sinônimo de doença ou predisposição a ela. Vale a pena acidificar o organismo? Claro que não. Que maldade com as crianças oferecer veneno a elas, é muita irresponsabilidade. Se alguns adultos já estão viciados (sim, refrigerante vicia e é fácil explicar), não têm o direito de descarregar sua frustração nos pequenos. Sou professora universitária e doutora em saúde. Valeu.

  6. Miwana   28 de jul, 2016 - 11:01

    Aqui em casa não rola refri para as crianças, eu e meu marido sofremos do danado vício pela tal de Coca-Cola, mas seguramos bastante o consumo.
    Certa vez meu menino de 5 anos provou ofertado por uma pessoa, no intuito de me provar que era frescura minha e que ele iria gostar. Ele fez careta, colocou a língua pra fora e disse “que horrível, quero suco”. Gargalhei por dentro, mas por fora dei um sorriso educado e disse “ele não gosta, prefere suco”.
    Parabéns pelo post.

  7. Silvia   28 de jul, 2016 - 15:09

    Meu filho vai fazer 6 anos e não toma nenhum refrigerante. Eu também não tomo e com certeza isso foi fundamental, aos 5 ele tomou um gole de sprite de alguém achando que era água e detestou. Por mim, Continuaremos assim, louças por água ?

  8. Nara   29 de jul, 2016 - 01:05

    Sou completamente viciada em coca-cola, não vivo sem nenhum só dia, sei o quanto faz mal! Quando engravidei coloquei em minha cabeça que meu filho não tomaria coca-cola enquanto eu pudesse evitar, bem, como falei nao fico sem, então ele desde pequeno me via tomando, quando tinha 2 anos e meio me pediu, peguei um copo fui até a cozinha coloquei um punhado de sal e dei pra ele beber, ele odiou, pensei que nunca mais fosse pedir, uns meses depois pediu novamente, fiz a mesma coisa, agora ele fará 4 anos e nunca mais quis tomar, espero que continue assim por muito tempo!

  9. Marília   29 de jul, 2016 - 09:41

    Eu e meu marido não temos o hábito de tomar refrigerante em casa. Temos duas filhas de 9 e 15 anos e nunca oferecemos refrigerante à elas. Já tiveram muitas oportunidades de provar, mas como não foram acostumadas, não gostam do sabor…nem do gás…Já não tenho mais a preocupação com os amigos, porque agora já virou um hábito. Hoje em dia está um pouco mais fácil, porque já oferecem refrescos ou mate nas festinhas infantis e até do colégio, mas há algum tempo só tinha opção do refrigerante, e eu tinha que levar o suco na garrafinha para as festas. Valeu a pena!!!

  10. Denis   30 de jul, 2016 - 03:03

    Tinha que ser proibida a comercialização deste veneno.

  11. Erica Ribeiro   31 de jul, 2016 - 09:16

    Excelente, estou esperando meu primeiro bebê e essas recomendações são extremamente válidas.

  12. Erica Ribeiro   31 de jul, 2016 - 09:20

    Este blog constrói valores! Parabéns Juliana Avella!!!

  13. Felipe Teixeira   31 de jul, 2016 - 23:38

    Excelente texto, muito bem embasado, ainda mais com uma citação do Dr Lair Ribeiro, creio também que muito do que tem aqui foi inspirado pelos vídeos de palestras do mesmo. Há alguns anos parei definitivamente com o refrigerante, sei que na minha vida não acrescentava, muito pelo contrário fisiologicamente é um prejuízo que nem imaginamos. Contudo observo pelos comentários de alguns que o cuidado estão apenas com os pequenos, claro, devemos ter mesmo, e autonomia dentro de casa tem que ser dos pais, mas é o cuidado com a saúde do adulto, onde fica? Nós envelheceremos tanto como uma criança, se assim Deus permitir, então devemos ter esse cuidado também com a retirada dos refrigerantes em nossas vidas, fica a dica importante a vocês adultos, olhem quantas doenças podem ser adquiridas. Parabéns pelo texto, sucesso!

  14. Elisabete Engroff   01 de ago, 2016 - 01:10

    Excelente, matéria. Eu confirmo que é possível, pois tenho a Júlia de 13 anos e nunca tomou refri e nenhum suco industrializado.
    Ela é fã de água.

  15. janilce   01 de ago, 2016 - 10:15

    Olá, eu sou orientadora pedagógica em uma escola em que a venda de refrigerante é proibida, inclusive nas festinhas realizadas na mesma incentivamos os pais a trazerem suco natural. Em nossa cantina também não a venda de frituras.
    Com projetos relacionados a uma boa alimentação, acreditamos que nossas crianças criem bons hábitos em casa também.

  16. Aliomária   01 de ago, 2016 - 10:41

    Bom dia. achei excelente a matéria. Meu filho tem quase seis anos e estou conseguindo mantê-lo longe do refrigerante.
    Quando vamos a aniversários levo sempre suco da fruta, exceto naqueles que já sei que o servirão (de amigas mais próximas). A ideia é esta, que consigamos o maior tempo possível e já estaremos contribuindo para a saúde deles. Cada um tem sua parcela na vida dos filhos. grande abraço.

  17. Rangel Carréra   01 de ago, 2016 - 12:14

    Nossa achei demais a matéria. Muito interessante. Abriu meus olhos e com certeza meus filhos vão demorar a tomar refrigerante.

  18. Mileny   01 de ago, 2016 - 13:24

    Tenho duas filhas que não bebem refrigerante. Não gostam. Cada uma já experimentou uma vez e não gostou. Se alguém oferece elas recusam. Preferem água ou suco. Nunca precisei ser “chata”. Elas mesmas nunca se interessaram. E olha que eu e o meu marido bebemos refrigerante (bem pouco, mas bebemos). Mesmo assim as meninas nunca sentiram vontade. Para elas hoje eu digo o quanto fico orgulhosa de elas não consumirem refrigerante e digo que isso só fará bem para elas.

  19. Pat Pierro   01 de ago, 2016 - 16:38

    Meu filho está indo para seus seis anos e não bebe refrigerantes. Eu e o pai bebemos, mas nunca oferecemos a ele. Ele me parece muito feliz e satisfeito com água e sucos. Assim como num comentário acima, a reação só meu filho quando experimentou foi negativa, afinal, seu paladar não foi acostumado a essas bebidas. A verdade é que eu acho que, se 355ml de refrigerante custa o dobro de 500ml de água, boa coisa não é.

  20. Maisa de Souza   01 de ago, 2016 - 19:44

    Aqui em casa somos adeptas da água. Pessoas me perguntam, só água? Eu respondo, e há melhor? Eles falam, nossa que chato,sem graça. Well , cada um com seu gosto. Mais eu insisto com o assunto, “agua”.
    Sua matéria é súper importante. Um dia eu perguntei à uma amiga com que ela molhava as plantas,e ela me disse,com água, então pque vc dá refrigerante aos seus filhos? Vc ama mais as plantas do que a êles?

  21. Amanda   02 de ago, 2016 - 20:43

    Sou mãe de gêmeos de 4 anos e nunca dei refrigerantes, sempre expliquei o porque de minha escolha em sucos naturais e água, eles entendem e nunca pediram, já me perguntaram porque outras crianças bebem e sempre explico que a opção de uma boa saúde, é livre a cada um. Uma vez em um passeio da escola, deram refrigerante ao menino e ele reagiu muito convicto, dizendo que aquilo faria mau a barriguinha e dentes dele, fiquei tão orgulhosa quando a professora me disse com ar de desaprovação, falou que era muito radical e que era direito dele tomar, respondi que quando ele tiver idade de fazer as escolhas, espero que ele continue a dizer não a essa droga! amei a matéria!!!!

  22. ANTONIO AUGUSTO ALMEIDA FERNANDES   24 de ago, 2016 - 17:25

    Parabéns pelas atitudes.
    Me interessei pelos meus netos. Em casa, eu e minha atual esposa não tomamos.
    Hábito nada racional.

  23. Karin   24 de abr, 2018 - 17:09

    Ótimo texto! Tenho um filho de 3 anos e nunca tomou por que eu e meu esposo somos contra. Eu não tomo nenhum refrigerante faz 18 anos então não sinto mais falta e não quero que meu filho tome tão cedo. Tem pessoas na família que acham bobeira, já disse então me deixem com minha bobeira não é mesmo?

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