"Você sabia, que assim como o esmalte dos dentes, os neurônios também podem sofrer com a ação do flúor?"
Palavra de Especialista

Mitos e verdades sobre o flúor – Descubra se ele é vilão ou aliado da dentição infantil!

16 de jun, 2016 - Postado por Dr. Alexandre Rabboni

O flúor é a grande aposta da odontologia preventiva. Mas será mesmo, tão eficaz?

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A ideia do flúor é auxiliar no endurecimento dos dentes, acontece que esquecemos que não são só os dentes que sofrem com a ação do flúor, mas outras partes do nosso corpo como os rins e as células nervosas também demonstram uma forte atração pelo flúor ingerido.

Estamos rodeados de flúor. Além dos alimentos que contém este mineral, existe o flúor de uso tópico aplicado em consultório, o flúor do creme dental usado na higiene pessoal diariamente e o flúor que está na água tratada, em grande cidades do Brasil e do mundo, no caso de São Paulo, a Sabesp.

Atualmente, cidades que tem sua água fluoretada, são colocadas entre os melhores índices de desenvolvimento humano, tais como cidades do Brasil, Austrália, Canadá e Estados Unidos, mas será?

Vejam alguns países onde a fluoretagem da água potável foi interrompida ou proibida:

Alemanha – Interrompido
Áustria – Proibido
Bélgica – Proibido
China – Interrompido
Dinamarca – Proibido
Finlândia – Interrompido
França – Rejeitado
Holanda – Interrompido
Hungria – Interrompido
Irlanda do Norte – Interrompido
Japão – Proibido
Luxemburgo – Proibido
Noruega – Proibido
República Tcheca – Interrompido
Suécia – Interrompido

A Realidade do Flúor

· O flúor é mais tóxico que o chumbo, cuja quantidade na água potável não deve superar 0,4 partes por milhão (ppm). O nível do flúor na água potável costuma ser de 1,5 ppm.
· Em um relatório da Universidade da Flórida é dito: “Uma solução de 0,45 ppm de fluoreto de sódio é suficiente para fazer com que as reações sensoriais e mentais fiquem mais lentas”.
· Na Sicília foi achada uma relação entre as regiões de alta concentração de flúor na água com a ocorrência graves doenças dentárias.
· A US Food and Drug Admistration considera que o flúor é um medicamento não aprovado, para o qual não existem provas de inocuidade e de efetividade.
O “flúor na água” leva ao surgimento de vários problemas orgânicos e mentais nos seres humanos. O argumento que se usa para adicionar o veneno chamado flúor na água usada para beber é que o flúor contribui para proteger os dentes, algo que nunca foi provado conclusivamente. Em outros estudos foi provado que o flúor pode causar problemas ósseos, dentários e câncer.

Descobriu-se que repetidas doses em quantidades muito pequenas de flúor afetam o cérebro, envenenando e narcotizando lentamente as pessoas e tornando-as submissas. Fontes: http://www.fluoridealert.org/


Em meu consultório eu não aplico flúor generalizado como forma de prevenção, mas apenas se um dos dentes, caso aquele paciente necessite, caso a caso e dente a dente.

Em muito casos inclusive, eu considero que algumas crianças precisam de magnésio que age completamente polar ao flúor, enquanto o FLÚOR é relacionado ao processo de estruturação, de dar forma de trabalhar nas arestas e nas vertentes que vão chapeando os dentes, o MAGNÉSIO tem uma ação de preenchimento de dentro para fora.

Entre os alimentos que possuem o MAGNÉSIO estão as frutas como uva, banana e abacate; grãos e derivados como a granola, gérmen de trigo e aveia; sementes e nozes como gergelim, amendoim, girassol castanha e amendoim, além de leite, soja, grão de bico, pão, peixes, batata, beterraba, couve e espinafre.

alimentos maginezio

Alguns dos alimentos que contém FLÚOR em sua melhor forma são: agrião, alho, beterraba, cebola, couve, feijão, gema de ovo, maça e trigo.

alimentos ricos em fluor

Há um mito generalizado, de que aumentamos a qualidade dos dentes em virtude a ação enrigecedora do flúor, eu particularmente não acredito muito e de fato, não concordo que o caminho seja este.

Eu acho que o que precisamos de verdade, é desta harmonia entre a força centrífuga do magnésio e a força de contenção do flúor.

Mais do que o alimento em si, que nos trás estes dois elementos, devemos considerar a força que estes alimentos dá ao nosso organismo de maneira integral.

Tenho crianças não fluoretadas em meu consultório com sorrisos impecáveis, sem cárie alguma e outras, fluoretadas, onde há uma variação entre crianças com sorrisos perfeitos e outras, que sempre apresentam problemas.

Acho que deveríamos investir mais em outras ações, que não a aplicação em massa de flúor, mas a conscientização de uma rotina rítmica e de costumes preventivos, por outros meios.

Entre a década de 70 e o início do anos 80, tivemos um aumento demasiado na aplicação de flúor tópico em consultório e nos anos 90, como resultado, houve um surto de fluorose, com dentes manchados e deteriorados pelo excesso de flúor.

Desde então, os profissionais vêem diminuindo esta demanda e se conscientizando de tais problemas na ingestão excessiva, afinal, o dente manchado nós podemos ver, mas e as células nervosas que tem também uma filia muito grande pelo flúor? Como estão se comportando, as regiões em que não vemos estes excessos atuantes?

Hoje em dia, crescem o número de laboratórios que desenvolvem cremes dentais infantis sem a presença do flúor. Já se sabe, que uma criança não deve ingerir tanto flúor. Nos cremes dentais antigos, você tinha mais flúor no creme dental infantil do que creme dental adulto. Mas isto, felizmente está mudando.

cremefluorado

 

Até os 5 anos de idade, uma criança engole mais de 80% do creme dental durante sua escovação, fora àquelas que vão ao banheiro escondidas para comer a pasta de dente,  com seus sabores “tão”atraentes.

Realmente a recomendação geral, é que crianças de até 6 anos, utilizem pastas dentais sem flúor. À partir desta idade, mesmo sob supervisão, a quantidade de pasta deve ser mínima e ainda assim apenas em escovações limitadas. Vale, por exemplo, alternar as escovações com cremes sem e com flúor, evitando assim, os excessos.

cremedentalweledaA preocupação de mães e pais com o uso do flúor quando nascem os dentes permanentes da criança é relativo, pois a formação destes dentes começou desde o nascimento do bebê, durante os primeiros anos de sua vida.

Sendo assim, mais importante do que a pasta de dente com flúor ou não, é como esta criança se desenvolveu desde que nasceu, sua alimentação, seu sono, seu ritmo de vida, sua conduta gradual na escola, isso tudo é sinônimo de segurança.

Acredite, ritmo e segurança, resultam em um organismo bem nutrido e um sorriso saudável!

 

 

16 de jun, 2016
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Dr. Alexandre Rabboni
Dr. Alexandre Rabboni é Cirurgião Dentista, com atuação em Clínica Geral, Odontopediatria, Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares. Graduou-se em 1998 pela Universidade de Santo Amaro (OSEC). Possui formação em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares pela Sociedade Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Maxilar (SBOOM) e tem curso básico de Antroposofia para profissionais de Saúde pela mesma instituição. Dr. Alexandre Rabboni integra a equipe de profissionais da Clínica Tobias. Desde 2003 é dentista do Instituto Paulo de Tarso de Educação Terapêutica e Terapia Social.
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