A epidemia da obesidade aflige os países de todo o mundo, mas em especial os países em desenvolvimento, mostra uma recente pesquisa encomendada pela Organização Mundial da saúde (OMS).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade entre crianças de menos de cinco anos atingiu níveis alarmantes em âmbito mundial e virou um pesadelo explosivo nos países em desenvolvimento
Os autores de um relatório sobre o tema destacam que, historicamente, o fenômeno não tem sido tratado como um problema de saúde pública, ao ser considerado, muitas vezes, uma consequência do estilo de vida das famílias.
‘A culpa não é das crianças’
“Qual é a mensagem principal? Que a culpa não é das crianças”, disse à imprensa o co-presidente da comissão redatora do texto, Peter Gluckman.
A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica nos mostra dados preocupantes especialmente entre as crianças durante a primeira infância, confira nas tabelas abaixo, dividas por região do Brasil.
As causas que explicam a obesidade infantil estão relacionados a fatores biológicos, ao acesso inadequado à comida saudável, a uma menor atividade física nas escolas e à desregulamentação do mercado de alimentos gordurosos, aponta o relatório. O resultado é que o número de crianças com sobrepeso passou de 31 para 41 milhões entre 1990 e 2014.
Situação alarmante na África
Os números são especialmente alarmantes na África, onde o número de crianças menores de cinco anos com sobrepeso e obesidade quase duplicou entre 1990 e 2014, passando de 5,4 milhões para 10,3 milhões.
O relatório explica que, nos países ricos, as crianças pobres correm mais risco de se tornarem obesas, em particular nas culturas em que “frequentemente é considerado que uma criança com sobrepeso é uma criança saudável”. (fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/01/obesidade-infantil-dispara-nos-paises-em-desenvolvimento-alerta-oms.html)
Acompanhe neste vídeo, o que o nosso colaborador, o médico pediatra Dr. Antonio Carlos de Souza Aranha, nos diz sobre este assunto tão delicado:
A maior conscientização deve ser das mães, pais e cuidadores, compreendendo de uma vez por todas, que saúde nada tem a ver com bochechas redondas e coradas, barriguinha e dobrinhas excessivas. Cada bebê tem seu tipo físico especial, alguns serão mais gordinhos e outros não, mas não devemos tratar a gordura como sinal de saúde mas sim, um sinal de alerta.
Com seu crescimento, seu filho vai abrir o berreiro, se jogar no chão e te chantagear. Tudo isso por uma balinha, um refrigerante, uma caixa de bombons ou por ainda não entender o que é hipertensão e diabetes. Mas Seja forte. Resista. Afinal, para combater a obesidade infantil quem tem que ir à luta são os pais.
Diga não porque esse “não”, faz bem!